O dia 30 de novembro de 2000 ficou eternizado no coração dos torcedores do Cruzeiro pela confirmação da tão comentada Tríplice Coroa. Com vitória por 2 a 1 pra cima do Paysandu, a Raposa levou a taça do Brasileirão daquele ano e, com chave de ouro, fechou aquela brilhante temporada.
Um dos feitos mais raros da história do futebol brasileiro, a Tríplice Coroa conquistada pelo Cruzeiro é e sempre será motivo de orgulho para os torcedores. Com um time fortíssimo e futebol encantador, o clube celeste papou Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão.
Logo no início da temporada, a conquista do estadual deu a prévia do que seria aquele ano para os celestes. Com uma campanha irretocável foi para a Toca da Raposa. Ao todo, foram 12 jogos, dez vitórias e apenas duas derrotas.
Os meses foram passando, mas o grande futebol do Cruzeiro seguia. Liderados por Alex, o Talento Azul, o clube estrelado se aproximava de mais uma taça. Desta vez, o alvo dos mineiros era o tetracampeonato da Copa do Brasil.
Durante o caminho, os homens de Vanderlei Luxemburgo derrubaram tradicionais times do Brasil como Vasco e Goiás. Na final, um verdadeiro recital de Alex contra o Flamengo, calando o falastrão Edílson Capetinha.
Na ida, 1 a a no Maracanã, com o antológico gol de letra do 10 celeste. Na volta, 3 a 1 com tentos de Deivid, Luisão e Aristizábal. Mais um e contando…
O ritmo não diminuiu. Apesar das perdas de Luisão e Deivid, o Cruzeiro seguiu dominando o Brasil e o maior torneio nacional de futebol se aproximava. Goleadas e um futebol marcante credenciavam a equipe de Luxa ao posto de melhor time do Brasil e a taça do Brasileirão confirmou isso.
Em um dia como hoje, 30 de novembro de 2003, nem mesmo a ausência de Alex, suspenso, parou o Cruzeiro. Com Zinho fardando a 10, a Raposa foi pra cima de venceu o Paysandu por 2 a 1, no Mineirão, com gols de Mota e do próprio Zinho, e foi campeã brasileira daquela temporada.
A partir daí, o Gigante da Pampulha virou uma verdadeira festa. 70 mil torcedores comemoravam um dos maiores títulos da história do Cruzeiro e que, até então, era inédito, já que a Taça Brasil de 66 só passou a ser reconhecida anos depois.
Orgulho, libertação e felicidade dominaram o Mineirão naquele dia 30.
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