Ícone do Corinthians, meia-atacante lidera premiação continental e reforça protagonismo dentro e fora dos gramados.
Aos 39 anos, Gabi Zanotti, do Corinthians, foi eleita a Rainha da América pelo tradicional jornal uruguaio El País. O prêmio, que destaca os melhores do futebol no continente, veio após uma temporada de conquistas para a meia-atacante, que brilhou em campo e também se destacou como voz ativa fora dele.
Com 52 votos, Gabi liderou o pódio, que contou com outras duas ex-companheiras de equipe: Gabi Portilho, atualmente no Gotham FC (EUA), e Vic Albuquerque, consolidando o Corinthians como uma potência no futebol feminino.
Temporada vitoriosa e crítica à estrutura
Em 2024, Zanotti ajudou o Corinthians a levantar troféus importantes como o Brasileirão, a Supercopa do Brasil e a Libertadores Feminina. Apesar do sucesso, a atleta não hesitou em criticar a organização da competição continental.
As jogadoras denunciaram problemas como ônibus sucateados e condições precárias dos campos, chamando atenção para a necessidade de melhorias no futebol feminino. Gabi, com sua postura firme, reforçou sua liderança ao exigir respeito e melhores condições para as atletas.
Corinthians segue como referência
Com cinco títulos de Libertadores, o Corinthians continua dominando a cena sul-americana, reafirmando seu papel no desenvolvimento da modalidade no Brasil.
A premiação de Zanotti não apenas celebra sua carreira, mas também evidencia a força do clube e a evolução do futebol feminino no país.
Enquanto isso, no masculino, o prêmio de Rei da América ficou com Luiz Henrique, do Botafogo, garantindo presença brasileira nos dois principais destaques da premiação.
Veja lances da Rainha das Américas.
