Jornalista critica a escolha de BAP para o comando do departamento de futebol do Rubro-Negro.
A possível nomeação de José Boto como novo diretor de futebol do Flamengo está gerando debates intensos. Indicado por Luiz Eduardo Baptista, o BAP, recém-eleito presidente do clube, o português enfrenta críticas sobre sua capacidade de liderar o departamento.
O jornalista Renato Maurício Prado foi um dos mais enfáticos ao apontar dúvidas sobre a experiência de Boto para ocupar o cargo em um dos maiores clubes do Brasil.
Prado destacou que, embora seja positivo considerar estrangeiros, a carreira de Boto carece de passagens sólidas como gestor em grandes equipes.
Durante anos, ele atuou como olheiro no Benfica, desempenhando um papel técnico, mas distante das responsabilidades administrativas exigidas para comandar o futebol de um gigante como o Flamengo.
Experiência questionada no futebol internacional
Outro ponto levantado por Prado foi o desempenho de Boto em seu atual clube, o Osijek, da Croácia. O jornalista mencionou que sua atuação não parece ter sido bem avaliada localmente, reforçando as dúvidas sobre sua competência.
Além disso, um incidente marcante no clube croata também chamou atenção: o carro de Boto foi atingido por disparos em um episódio de violência no estacionamento do estádio do Osijek, o que levantou questionamentos sobre sua aceitação no ambiente local.
“Será que alguém com essa trajetória está pronto para gerir o futebol do Flamengo? Talvez como descobridor de talentos, mas como líder de todo o departamento, tenho muitas dúvidas”, comentou Prado.
Marcos Braz fora e mudanças à vista
Enquanto a possível chegada de José Boto é avaliada, a certeza no Flamengo é que Marcos Braz não seguirá no comando do futebol. Ele anunciou sua saída ainda durante a última temporada, antes mesmo da eleição de BAP.
O cenário abre espaço para uma reformulação no clube, mas a escolha de novos nomes continua a dividir opiniões entre torcedores e especialistas.
