Relembrando a Tragédia da Chapecoense: 28 de Novembro de 2016

O acidente aéreo que vitimou a equipe de futebol da Chapecoense é um dos episódios mais tristes da história do esporte. Ocorrido em novembro de 2016, deixou uma marca profunda no Brasil e no mundo, abalando não apenas o meio esportivo, mas toda a sociedade. Esta postagem detalha os eventos que levaram à tragédia, os momentos finais do voo, a rota seguida pela aeronave, informações sobre o avião da Lamia e o contexto de segurança aérea na fase de voo em que ocorrem a maioria dos acidentes. Estas informações ajudam a contextualizar melhor o que aconteceu e a compreender as circunstâncias envolvidas nesse fatídico evento.

O acidente

Na noite de 28 de novembro de 2016, o voo 2933 da empresa aérea Lamia, que transportava a equipe de futebol da Chapecoense, caiu na Colômbia. A aeronave estava a caminho de Medellín, onde a equipe disputaria a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Infelizmente, o voo não completou sua rota, resultando em uma tragédia que chocou o mundo.

O acidente ocorreu nas proximidades do Aeroporto Internacional José María Córdova, em Rionegro. A queda foi consequência de uma série de fatores, incluindo falta de combustível e possíveis falhas de comunicação. Dos 77 passageiros a bordo, apenas seis sobreviveram, incluindo três jogadores, um jornalista e dois tripulantes. A comunidade internacional expressou profundo pesar pela perda, e o incidente deixou uma mancha indelével na história do futebol.

Voo que transportava a equipe saiu na segunda-feira à noite de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, em direção a Medellín. A aeronave da companhia aérea Lamia, da Venezuela, teria perdido contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília), entre as cidades de La Ceja e Abejorral, e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.

A aeronave partiu de Santa Cruz de la Sierra após um breve atraso, e a previsão era que chegasse a Medellín nas primeiras horas do dia 29 de novembro. Durante a rota, o voo transcorreu aparentemente sem problemas, até que a tripulação informou dificuldades e solicitou uma prioridade de aterrissagem devido à falta de combustível. Horas no ar e em proximidade da aterrissagem, a Lamia RJ85 enfrentou uma emergência sem precedentes.

O contato com a torre de controle de Medellín foi interrompido abruptamente às 22h15, horário local. Momentos depois, a aeronave caiu em uma área montanhosa. O socorro chegou rapidamente, mas a tragédia já estava consumada, marcada por uma série de fatalidades que incluíram jogadores, comissão técnica, jornalistas e tripulação. As operações de resgate e as investigações sobre as causas do acidente começaram imediatamente.

Quando foi o acidente do avião da Chapecoense?

O acidente ocorreu oficialmente na madrugada do dia 29 de novembro de 2016. A equipe da Chapecoense viajava à Colômbia para disputar uma das maiores partidas de sua história. O evento deveria ser um marco esportivo para o time de Chapecó, mas acabou se tornando uma tragédia imensurável.

A queda do voo na Colômbia não apenas abalou a comunidade esportiva, mas também trouxe à tona questões sobre a segurança nas viagens aéreas de times esportivos. Acontecimentos desse tipo sempre geram debates sobre a necessidade de procedimentos rigorosos e a garantia de segurança para evitar novas tragédias no futuro.

Os últimos momentos

Os últimos momentos do voo da Lamia foram repletos de tensões e angústias. De acordo com gravações de conversas entre a cabine de comando e a torre de controle, a tripulação relatou uma emergência de combustível. O piloto tentou realizar manobras para um pouso de emergência, mas sem sucesso devido à completa falta de combustível.

Relatos de sobreviventes e gravações mostraram o desespero e a mobilização total da tripulação e dos passageiros para tentar salvar a aeronave. Infelizmente, a perda de altitude e a proximidade com as montanhas tornaram a situação irreversível. O avião acabou colidindo, resultando na perda de 71 vidas e deixando um impacto duradouro e doloroso para todos os envolvidos.

A rota

A rota que a aeronave seguiu partiu de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com destino ao Aeroporto Internacional José María Córdova, em Rionegro, Colômbia. Era um voo relativamente curto, com um tempo de viagem estimado em cerca de quatro horas. Contudo, a cobrança feita pela tripulação de passageiros refletem um erro inicial de planejamento em relação ao combustível, que foi crucial para o desenrolar trágico dos eventos.

A escolha da rota foi aparentemente afetada por questões logísticas e restrições financeiras. O plano inicial de voo pode ter sido comprometido pela economia nos custos operacionais, levando a decisões arriscadas como a não realização de uma escala adicional para reabastecimento. Essa decisão foi um ponto de inflexão que contribuiu diretamente para a tragédia.

A aeronave da Lamia

A aeronave envolvida no acidente era um Avro RJ85 operado pela Lamia, uma pequena companhia aérea venezuelana especializada no transporte de equipes esportivas e chárteres oficiais. O modelo de aeronave possuía uma autonomia de voo limitada que permitia, teoricamente, realizar a rota sem escalas, mas apenas sob condições ideais de carga e combustível, o que não parece ter sido o caso.

A Lamia enfrentava desafios financeiros e operacionais significativos, o que levantou questões sobre sua capacidade de operar com segurança. O avião em questão havia voado em várias situações semelhantes no passado, mas a fatal combinação de fatores em novembro de 2016 revelou falhas que resultaram na catástrofe. Após o incidente, a Lamia teve suas operações suspensas e enfrentou diversas investigações.

Em que fase de voo os acidentes acontecem

Estatisticamente, a maioria dos acidentes aéreos acontece durante a decolagem, ascensão inicial, aproximação e aterrissagem. Essas fases são consideradas as mais críticas devido a menor margem de erro e necessidade de precisão nas operações. No caso da Chapecoense, o acidente ocorreu durante a fase final de aproximação para o pouso, quando o combustível já havia se esgotado e nenhuma correção era mais possível.

O esgotamento de combustível nas proximidades do aeroporto deixou a aeronave em uma situação de emergência extrema. A análise dos dados de voo e das comunicações revelou que a tripulação estava ciente da gravidade da situação, mas o tempo e recursos disponíveis eram insuficientes para evitar o desastre. Este evento sublinhou a importância vital do gerenciamento de combustível em voos e a necessidade de capacidades operacionais robustas para prevenir tais resultados trágicos.

Final thoughts

O acidente da Chapecoense foi um evento que deixou marcas profundas e trouxe à tona muitas questões sobre a segurança e gestão operacional em companhias aéreas. O impacto foi sentido em todo o mundo, com homenagens e uma onda de solidariedade global para com as vítimas e suas famílias. A tragédia também resultou em mudanças significativas nas regulações de voos charter e na conscientização sobre a segurança aérea.

A lição que fica é a necessidade de priorizar sempre a segurança acima de quaisquer restrições logísticas ou financeiras. A memória dos que perderam suas vidas naquele voo ressoa como um lembrete poderoso da fragilidade humana e da importância de protocolos rigorosos na aviação. As medidas tomadas desde então visam garantir que tais tragédias não se repitam, mas a dor da perda continua a ecoar entre os sobreviventes e os entes queridos das vítimas.